25/04/2024

Culto de adoração a Deus - é principalmente para isso que fomos criados.



Culto de adoração a Deus - é principalmente para isso que fomos criados.

O culto verdadeiramente cristão, feito em adoração a Deus, reflete as glórias e a grandiosidade do Todo-Poderoso a quem o povo congregado está exposto sem o antigo véu de separação. 

Nada que façamos tem poder de fazer o que somente os atos do Senhor Jesus Cristo faz. Esqueçam o show dos homens, abandonem toda pirotecnia e as falsidades técnicas que impressionam nossa carne, mas não impressionam a Deus. Na prática, os esforços da carne estragam e comprometem o culto a Deus. Nas Escrituras Deus jamais aceita um culto adulterado, profanado pelas invenções e pelas supostas "boas-vontades" dos homens. Ou o culto é obediente e servil aos preceitos de Deus ou não é aceitável, não importando os inúteis esforços e malabarismos que as pessoas façam.

É o precioso sangue de Cristo que nos cobre e purifica para estarmos na presença real do Deus Santíssimo dentro do Santo dos Santos. Não há nada mais sublime do que isso. Nada pode ser mais eficiente e poderoso do que isso. Nada pode substituir isso. 

Nesse lugar, envolvidos por tão poderosa presença, sobra a nós nos curvarmos em santo e reverente temor, porque, paradoxalmente, estamos elevados às grandiosidades que antes nos eram inacessíveis. Somos como mendigos criminosos e blasfemos que são recebidos à mesa do mais poderoso de todos os reis e somos adotados como seus filhos, dignificados como príncipes, apesar de ser quem somos. E esse ato gracioso do Rei em nosso favor nos transforma gradualmente nessa nova identidade superior. Na presença do Deus Santo, a santidade de Deus nos fulminaria como fogo consumidor, pois santidade e pecado são opostos irreconciliáveis. Nosso único mérito é o de sermos pecadores, esse é o único poder que temos, o de sermos condenados com justiça ao inferno. Mas os méritos do Senhor Jesus Cristo nos cobrem, se impõem sobre nós, os que cremos no Evangelho. A obediência perfeita do Senhor Jesus à Lei de Deus e o derramamento do seu sangue na cruz com a sua morte em holocausto em nosso favor nos cobrem e nos faz verdadeiramente e plenamente aceitáveis diante da Santidade do Deus Todo-poderoso. Cristo morreu pelos nossos pecados e pagou por cada um deles diante da justiça que a Lei de Deus exige. É Cristo quem nos purifica, nos santifica e nos faz aceitáveis perante o Deus que é Santíssimo.

E então reagimos em contrição, em reconhecimento de que somos pecadores e também louvamos e proclamamos a beleza da Santidade que contemplamos. Sim, no culto cristão é Deus que deve ser contemplado! A comunhão entre nós e Deus realizada por Cristo e aplicada em nós pelo Espírito Santo é real, nós estamos num ajuntamento solene e santo que é muito maior do que a reunião entre pessoas, mas sim a reunião do povo de Deus com o próprio Deus Triúno, pois o Deus-Pai recebe a nossa adoração por meio da obra do Deus-Filho, adoração que fazemos na força do Deus-Espírito Santo, num ato sublime em que os próprios anjos se prostram! O culto de adoração a Deus é feito quando pecadores cobertos pelo sangue de Cristo adentram a Santidade de Deus para exaltá-lo, e nada pode ser mais sublime, elevado e digno do que isso. É um envolvimento de amor do Deus Santo que santifica pecadores para tê-los em sua poderosíssima presença e exercer sobre eles o seu Santo poder. No culto ao Senhor os céus dos céus descem sobre a igreja congregada e nós somos elevados à majestade divina e através das igrejas toda a Terra se enche da glória de Deus.

No culto verdadeiro nós nos maravilhados com o que contemplamos, cantamos e proclamamos as glórias do Deus que se revela por meio das Escrituras. São sobre os seus atributos, não sobre os nossos desejos ou qualidades que cantamos. É a santidade do Senhor e não nossas queixas e limitações que declaramos. Nossa humanidade está rendida e é acolhida pelo Deus cuja glória preenche todo o templo. E suas colunas tremem e o chão se abala com o peso de Glória que nos abate e exalta. 

E então Deus fala quando as Escrituras são lindas e fielmente pregadas. E isso com santa simplicidade! Porque toda contemplação e todo conhecimento que se pode ter acerca de Deus vem da sua Palavra e o Deus-conosco é um Pastor humilde de coração em quem só existe verdade.

Olhamos para Jesus, o autor e consumador da fé, reconhecendo-o nas Escrituras, tanto no Antigo como no Novo Testamentos. Nelas vemos os seus atos e nos alegramos com sua glória. E quando vemos ao Filho nós também vemos ao Pai. E nisso o Deus Eterno é glorificado nas nossas tão efêmeras vidas que são alçadas à eternidade.

A fé cristã é simples. O culto verdadeiro a Deus é simples, e é santíssimo, perfeito, eficaz. Por que tantos o complicam? Por que o maculam e estragam com invenções tolas, tanta parafernália, um espetáculo da carne? Por que o tornam inaceitável a Deus e ineficaz em seus efeitos com profanações mundanas? Muitos dirigentes de culto estragam tudo ao serem tomados por presunção e por orgulho e querem "ajudar" ao Deus Todo-Poderoso e todo sábio com suas contribuições e invencionices? Você não tem que "contagiar a galera" - Que audácia! Não faça as coisas do teu jeito. Nadabe e Abiú foram exterminados por Deus por motivos semelhantes, pois trouxeram fogo estranho ao altar. Vocês impressionam pessoas volúveis e sugestionáveis, não a Deus. NEle vocês causam ânsias de vômito, causam nojo! Seus shows o ofendem. Por que adulteram a pregação bíblica por técnicas empresariais, por psicologia e por marketing? Assim vocês profanam o culto ao Senhor, o inutilizam e o estragam!  Não existe culto a Deus quando se serve à carne. Apenas leiam as Escrituras, debrucem-se humildemente sobre elas, seu autor e mestre é o Espírito Santo, aquele que nos ilumina. Obedeçam-no! Por que tentar mudar os fundamentos pétreos dos Apóstolos? Pensam que Deus se submeterá às suas prevaricações? Por que transformar o culto a Deus num show dos homens decadentes? Pensam que Deus é um romântico sentimental que pode ser seduzido pelos corações humanos que supostamente se derramam em cultos emocionais ao som de música e clichês de sentimentos passageiros? Isso é ridículo, é um patético atentado contra as glórias do Senhor e Ele não as divide com ninguém. Não é a homens que devemos contemplar assim como não há nada a ser contemplado em nenhum de nós, mas sim ao Senhor Jesus somente, o único que é digno de receber honra, louvor, glória e adoração, o único que deve ser contemplado, apreciado, então não se esforce para aparecer onde é necessário que o Senhor apareça e nós todos diminuamos. Não adorar a Deus corretamente, sendo esse o propósito principal da nossa existência, é incorrer no grave pecado de idolatria. Então a adoração fiel a Deus é sempre uma ordem viável e praticável e nada justifica a sua omissão, rebelião ou perversão.

Arrependam-se!

Eliminem o show dos cultos ao Senhor. Muito do que chamam de culto não passa de profanação, de ofensa, de desperdício. Como adorar a Deus num ajuntamento supostamente cristão onde as pessoas estão sendo estimuladas a pensar no "eu" e em buscar o seu próprio bem e os seus próprios interesses? Isso é apenas um culto antropocêntrico e hedonista disfarçado de culto ao Senhor. Cultuam a si mesmos e o fazem em nome de Jesus? Que disparate! Seus cânticos e suas pregações são para que se sintam bem e Deus é tratado por essa gente como uma espécie de mordomo e de vassalo dos interesses dos homens. E isso não existe! Seria ótimo se retirassem também os palcos e as patéticas projeções das pessoas dos cultos, porque se comparados às glórias do Deus que se revela e que requer adoração, toda glória e estrelismo das pessoas é esterco e lixo. Parem com as invencionices sem base bíblica que cabem em shows, em teatros, em espetáculos, todas expressões da carne, mas não cabem no culto a Deus! Preguem somente a simplicidade das Escrituras, a glória é a do Deus que se revela, não das artificialidades humanas. Séries de mensagens antropocêntricas? Arrependa-se dessa porcariada bajuladora! Toda Escritura é sobre Cristo, é sobre a sua obra e sobre a sua glória que devemos falar.

Cada culto ao Senhor deve ser um ajuntamento sublime e santo, e se não o for será um desperdício, um atentado contra a Glória e a Graça do Senhor, e isso será um grande pecado.

24/04/2024

Falsos profetas e pastores fiéis.



Falsos profetas e pastores fiéis.

Falsos profetas também pregam a Bíblia, também trabalham pela igreja visível, institucional, também demonstram se importar com as pessoas - e eles costumam se expressar muito bem, com muito carisma. Todo falso profeta é, essencialmente, um tipo de ministro da religião, um sacerdote, um profissional do culto. Mas o detalhe que os faz detestáveis do ponto de vista de Deus é que eles falam, e em nome do Senhor, coisas que o Senhor não disse e não ordenou. E eles fazem isso, muitas vezes, motivados por supostas "boas intenções", para ajudar e por querer o "bem" das pessoas. Eles querem restaurar pessoas, livrá-las de sofrimentos, consolá-las, mas para esse suposto "bem" eles fazem um mal maior, eles corrompem a Palavra de Deus, eles oferecem o que Deus não oferece, eles afrontam ao Senhor com a imposição das suas próprias ideias espirituais e com suas ações mentirosas. É como se eles dissessem que têm algo melhor para oferecer do que a Palavra de Deus em sua pureza oferece - como se isso fosse possível! São promotores de esperanças sem arrependimentos de pecados, de salvação sem conversão, de atos espirituais pragmáticos, de cultos humanistas, de formas estranhas de cristianismos sensuais, meramente sentimentais, antropocêntricos, permissivos e mundanos. Eles são prevaricadores, são usurpadores da glória e da supremacia de Cristo. São lobos vestidos de pastores que desprezam ao Senhor e enfeitiçam seus rebanhos com seduções, com sofismas e com lisonjas. Eles invertem a ordem de primeiro amar a Deus para em consequência dessa Lei régia amar às pessoas, pois se impõem à Palavra de Deus, provando com isso que desprezam ao único Deus verdadeiro para amar de forma corrompida por meio de manipulações e de mentiras às pessoas, oferecendo a elas os enganos que seus desejos caídos querem. Eles servem à Satanás, o pai da mentira, de forma dissimulada, infiltrados nas igrejas, propagando enganos, muitas vezes sutis, em meio à pregação da Palavra de Deus exatamente conforme o Diabo faz em todas as passagens bíblicas onde aparece, pois sempre usa a própria Palavra de Deus para perverter, para enganar, para fazer com que seus ouvintes se desviem do caminho de Deus.

O nosso amor por Deus é provado, acima de tudo, na sujeição à sua Palavra. Quem ama ao Senhor não deturpa, não manipula, não perverte, não acrescenta e não tira textos ou doutrinas do que já está estabelecido e não ousa se assenhorar da Palavra de Deus. Os pastores fiéis não seguem seus próprios corações e imaginações, suas pregações partem do pressuposto "está escrito" enquanto os falsos profetas costumam legitimar seus enganos com expressões como "Deus colocou no meu coração", "Deus me mostrou", "Deus me disse" e outras variações dessas mentiras porque NÃO, Deus não fala coisa nenhuma a não ser pelas Escrituras, a Palavra de Deus é a Bíblia! 

Quem ama ao Senhor simplesmente se submete a Ele e os pastores bons e fiéis são os que pregam e ensinam a Palavra de Deus em total submissão às doutrinas do Senhor Jesus e dos seus Apóstolos que nos foram dadas e estão seladas na suficiência do Antigo e do Novo Testamentos.

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Veja um exemplo de falso-profetismo bastante diferente dos casos escandalosos que servem como espantalho (como os casos dos vendilhões da fé, dos falsos milagreiros e suas teologias da prosperidade) e que dado o seu escracho acabam sendo usados como desculpa para "erros menores" e acobertando diversos desvios graves, porém sutis. Alguns desvios são mais sofisticados, não são tão escandalosos e por isso podem ser mais sedutores e verdadeiramente perigosos para enganar e corromper a fé de muitos crentes.

Neste vídeo se vê um conhecido pastor pentecostal que tem tido forte influência na internet e que defende abertamente o "dom de línguas" praticando esse dom com outro pastor que teria o "dom de interpretação de línguas estranhas". Vê-se, aí que, necessariamente a interpretação de "línguas estranhas" se transforma em PROFECIA (Deus falando, trazendo novas revelações ou revelações específicas) e profecias, desse tipo, NÃO EXISTEM MAIS, pois Deus não fala nada de novo e que vá além da sua Palavra que nos foi dada e selada até o seu pleno cumprimento - as Escrituras, a Bíblia. Ou seja, o que se vê nesse vídeo é FALSO-PROFETISMO e quem pratica falsa profecia e falso ensino é falso profeta e é falso mestre.

E, no vídeo abaixo, o praticante da falsa profecia não admite correções suas a partir do seu rebanho. Ou seja, ele se assenhorou como única voz legítima e com autoridade sobre a igreja que pastoreia. Pastores assim parecem bons e bem-intencionados, eles são articulados e carismáticos, mas o mal que fazem é a corrupção da fé na usurpação do senhorio de Cristo na medida em que deturpam a sua Palavra - porque se Deus não falou (como de fato não falou), o que se vê e ouve nessas ministrações são mentiras, e Deus não mente, mas sim, o Diabo. E Deus e o diabo não dividem o mesmo púlpito.



Veja também 

  • Referenciais errados

  • Nas coisas essenciais, unidade, nas não essenciais, tolerância.

  • Não beba água do esgoto 

22/04/2024

Se eu acredito na recuperação de criminosos?


Se eu acredito na recuperação de criminosos?

Acredito apenas quando é caso de milagre da conversão ao Evangelho do Senhor Jesus por meio do arrependimento e da fé resultante de um novo nascimento operado pelo poder de Deus quando a sua Palavra atinge e muda a consciência e o coração de qualquer pessoa que seja realmente tocada pela Graça salvadora de Deus. Nisso acredito e é por isso que prego essa que é a verdadeira e única esperança para qualquer pessoa.
Na recuperação feita pelo sistema carcerário e pelas políticas de redenção social eu não acredito.
Veja um triste exemplo real mas corriqueiro:
1) O sujeito já tinha passagens pela polícia por roubo, tráfico e tentativa de homicídio.
2) Como sempre, o sistema colocou mais esse desajustado em liberdade, e apesar de responsável por esse desserviço o sistema sempre faz parecer que lava as suas imundas mãos, porque suas noções de justiça são dementes e perversas e é sempre o bandido que é beneficiado pelas misericórdias de um sistema decadente que rege toda a ordem pública.
3) Desfrutando da liberdade, o sujeito mata a própria filha que o visitava no fim de semana, tadinha, põe fogo no seu cadáver e o descarta num buraco na Avenida 23 de maio para se vingar da ex esposa porque discordava da separação.
4) Preso por esse crime hediondo nas regalias da enfermaria prisional porque sua cela estava em reforma, o sujeito assediou o companheiro de outro detento, um depravado romance de xadrez, e o outro preso tomado por ciúmes o matou asfixiado - o mesmo modo com que esse agora réu do inferno tinha matado sua filha dez dias antes.
Coloque-se no lugar da mãe da moça assassinada. E essa história não é uma exceção.
Não, eu não acredito que o sistema prisional transforme bandidos em cidadãos aptos para a vida civilizada assim como não acredito em remendos novos que são feitos em panos velhos. O sistema vigente é uma fábrica de abominações e de monstros.
Mas eu creio no poder transformador do Evangelho. Nele um bandido que se converte de verdade tenta redimir os males que fez e procura suas vítimas para lhes implorar perdão e tentar lhes oferecer alguma possibilidade de reparação com um coração empenhado, sacrificial e servil. Muitas coisas não poderão ser concertadas, nem devolvidas, nem revividas, mas uma súplica por perdão com os joelhos em terra já é alguma coisa, uma grande coisa. Um criminoso regenerado pelo Senhor não foge dos efeitos da Lei, ele se entrega, se confessa culpado e está disposto a sofrer o dano, pois isso é justo e agora esse novo ser humano regenerado por Cristo e salvo por Ele do poder do pecado passou a amar a justiça.
Sem os frutos do arrependimento não existe mudança verdadeira e somente o Evangelho tem poder de promover isso.


17/04/2024

O projeto do colapso da civilização ocidental



Estamos vivendo uma época de grandes transformações ideológicas. Os sentidos e significados das coisas estão passando por um rápido e brutal processo de ressignificações. O certo não é mais certo, noções de errado e de pecado estão subjetivas, fluídas. Agora os criminosos é que são vítimas de uma sociedade opressora. O modelo de família tradicional, base da sociedade, que é formado por pai, mãe e filhos tornou-se no modelo máximo de um sistema opressor e patriarcal. Agora é imoral e inaceitável comemorar o dia dos pais e das mães nas escolas infantis. Noções de beleza e de virtude não são mais absolutas, arte, agora, é uma performance política. A obviedade biológica do macho e da fêmea se desdobraram em incontáveis letras numa nova cosmovisão Lgbt+ que se impõe como ditadura da estupidez. Estamos vivendo um tempo de caos moral e de perda intencional de valores, de referenciais e de paradigmas e esse colapso é fruto de um engajamento que foi planejado e que vem sendo implementado a partir de arquitetos ideológicos, de acadêmicos das esquerdas, de projetistas políticos e de financiadores de uma nova ordem mundial que está em construção enquanto a igreja vem afrouxando suas convicções e acatando muitos desses valores fluídos num progressismo que tem sido tratado por muitos como se fosse expressão de relevância quando é, na verdade, apenas mundanização e apostasia.

Para erguer um novo paradigma é necessário fazer ruir o antigo. Para construir uma nova civilização é necessário fazer ruir a anterior. 

Mas para se buscar o Reino de Deus e a sua Justiça basta à igreja manter-se fiel ao seu velho, incontaminável e inegociável fundamento dos Apóstolos.
 Aos crentes está lançado o desafio de permanecerem fiéis e perseverantes nas mesmas e antigas doutrinas de 2000 anos atrás.


O Presidente dos EUA, Joe Biden, falando abertamente sobre a necessidade de uma Nova Ordem Mundial.


A ideologia do caos aplicada nas artes


A Teoria da Subversão arquitetada na URSS e que vem sendo praticada há anos no Ocidente.


O engajamento na destruição das crianças e das famílias.


A resistência à progressão da iniquidade

A Igreja do Senhor é a "coluna e baluarte da verdade" (1 Timóteo 3: 15) e é o sal da Terra e a luz do mundo (Mateus 5: 13 a 16). É parte da missão dos crentes neste mundo de sustentarem a verdade e a justiça num mundo decadente de modo que o seu ministério refreie a degeneração pelo mal do pecado no mundo ao derredor e ilumine a todos com a Graça que de Deus procede. Ou seja, diante dos avanços da degeneração moral da civilização a igreja é, ou deveria ser, uma barreira. E se as iniquidades se multiplicam isso somente pode ocorrer por omissão e pelo pecado de negligência dos crentes. Se a luz não está brilhando no velador, mas se oculta, as trevas prevalecem. Se o sal for insípido, imperceptível, ele será inútil para impedir a putrefação das carnes mortas e só terá utilidade para ser pisado, humilhado pelos homens caídos. Se a igreja não for coluna e sustentação da verdade, a verdade não estará em proeminência, não será conhecida e toda sorte de mentiras prosperará. Se a igreja não toma posicionamento claro nas demandas do seu tempo ela não estará cumprindo suas funções e será pisoteada pela turba dos ímpios. 

Assim, existem muitas igrejas que não estão cumprindo corretamente o seu ministério porque tem relativizado a verdade e tem afrouxado o zelo doutrinário para serem igrejas cada vez mais inclusivas, antenadas com o mundo, e por isso estão substituindo os rigores da santidade de Deus conhecidas e vivenciadas em suas doutrinas por "fluidez", por releituras contemporâneas, por superficialidades, por psicologia, por táticas do mundo corporativo, por marketing e por muitas outras seduções do mundanismo numa apostasia evidente que foi amplamente denunciada nas Escrituras (1 Timóteo 4, 2 Timóteo 4, Mateus 24, etc). Já ouvi pastor dizendo que tinha muito mais certezas quando era mais jovem, mas que agora, mais velho, ele já não tinha mais tantas certezas - essa "pérola" foi dita numa reunião em que se debatia se ele deveria ou não fazer o casamento entre uma jovem crescida na igreja com um estrangeiro que era muçulmano. Por fim esse pastor incerto quanto às suas convicções acabou celebrando um casamento de evidente julgo desigual (2 Coríntios 6: 14 a 16) fazendo entender que foi abençoado o que as Escrituras claramente desaprovam. 
Igrejas conduzidas assim estão de tal forma descaracterizadas que empreendem eventos que sequer fazem menção do Senhor. Aliás, esse tipo de organização fraterna do erro está em expansão, um tipo de empreendimento que depende cada vez mais de eventos e de ativismos não-biblícos justamente porque as Escrituras não lhes bastam mais. O caminho natural desse tipo de desvio é o de inventarem falsos Cristos idealizados sob as aspirações de seus corações enganosos e à semelhança da igreja de Laodicéia o verdadeiro Senhor estará não dentro, mas do lado de fora dessa igreja apóstata mas militante que vive cheia de si mesma, cheia de orgulho e de amor próprio, cheia de ídolos homônimos do Senhor mas absolutamente vazia de Deus.

Eu já fui "repreendido" por presbítero por compartilhar o desenho do ornitorrinco (acima) em grupo de homens de uma igreja - desenho que é uma crítica às ideologias crescentes de incentivo às promiscuidades como os transtornos de mudanças (disforia) de gênero que têm evoluído inclusive para mudanças de espécies (como pessoas que se identificam como cães, gatos e outros animais) e esse "presbítero" (um erro de infidelidade a Deus por parte de igrejas inteiras que subvertem o ordenamento bíblico na escolha dos seus oficiais por padrões mais baixos, politiqueiros e meramente humanistas) se autodenunciou em sua bronca a mim dirigida usando a frase-padrão da militância esquerdista "menos ódio/ mais amor" como se isso refletisse os deveres cristãos de amar aos outros no endosso de práticas espúrias - cristãos de verdade não apoiam, endossam e não corroboram pecados e suas apologias e o amor cristão deve ser visto, acima de tudo, na pregação do Evangelho e na conclamação aos arrependimentos de pecados, não em seus apoios. Também fui "repreendido" por tomar posição pública em debate político contra as pautas das esquerdas como parte dos meus deveres cristãos (política faz parte da cosmovisão cristã - pois somos a barreira contra o avanço na pauta do aborto, da promiscuidade LGBT+, da apologia ao crime, etc); fui "combatido" por reivindicar santidade no culto e por brigar por zelo doutrinário na igreja (fui "acusado" de ter muita santidade - obviamente com ironia - quando é que líderes de igreja aprenderam a tornar pejorativo e a se opor a um ordenamento bíblico? 1 Pedro 1: 15, 16) e porque insisti que não deveríamos buscar água do esgoto de fontes que claramente estão corrompendo a fé na única verdade de Deus a defesa do erro foi reforçada, e não da fidelidade escriturística. Em todos os casos eu fui rechaçado, qualificado como um "briguento", "dono da palavra final", um "desperdício" enquanto diziam "concordo com tudo o que você fala mas discordo com o modo como fala". Também ouvi ameaças veladas no estilo neopentecostal "cuidado, já vi gente lutando por doutrina que perdeu seus filhos", numa estupidez teológica que me fez lembrar de baboseiras como "ai de quem tocar no ungido do Senhor" quando eu questionei um falso profeta há quase 30 anos - eles tentam fazer com que se acredite que Deus está comprometido com eles, com a instituição decadente e não com a verdade, sendo o rigor com a verdade um capricho de orgulhosos assim como o zelo com a sua Palavra. No entendimento deles parece que Deus está aliançado com a fraternidade do erro, que o Senhor está muito mais comprometido com a instituição humana que pode e costuma ser corrompida pelas ingerências pecaminosas de prevaricadores do que com as Escrituras. Essas incoerências absurdas, mas que têm sido institucionalmente protegidas - isso porque os parceiros da fraternidade se protegem uns aos outros, pois no entendimento deles pecados graves são os que tornam-se públicos, um engano que leva ao cinismo, ao acobertamento de pecados e à sofisticação da hipocrisia, o que faz com que seja, para eles, mais importante não a fidelidade ao Senhor, mas sim manter as aparências diante das pessoas, exatamente como faziam os antigos fariseus, não importando se a essência está sendo perdida numa flagrante apostasia que está em curso - essas coisas me fizeram entender, mais objetivamente, o significado do termo "hipócritas", no sentido usado pelo Senhor nos Evangelhos, pois aqueles lideres religiosos mantinham a religião em pleno funcionamento, como agora, contudo subvertida sob os seus desmandos, fazendo deles mesmos modelos de ostentação e de autoridade num empreendimento religioso que lhes seja submisso mas verdadeiramente apóstata a ponto de, no passado, recusarem e condenarem à morte o seu Senhor, Rei e Deus - pois não é mais a verdade que lhes interessa. E se mataram ao Senhor, por que se espantar se os hipócritas do nosso tempo se organizarem para cercear os servos do Senhor que miram no seu senhorio somente também no nosso tempo? Isso é um desdobramento natural e cíclico nas Escrituras, sempre foi assim. 

Diante da evidência do erro o que se deve fazer? Sempre e inevitavelmente haverá um dos dois frutos: o fruto desejável do arrependimento ou o fruto maldito da perseverança no erro.



Exemplo de igreja (uma IPB bastante influente) mundanizada a pretexto de "dialogar com o mundo" e para isso se descaracteriza, substituindo o nome já amplamente conhecido de "igreja" por "comunidade" para soar mais inclusiva, substituiu o "culto de adoração ao Senhor" por "nossos encontros" para ser mais humanista e está substituindo os louvores a Deus na adoração por músicas seculares "para a nossa reflexão". Infelizmente apostasias como a vista nesse exemplo parecem atraentes, são verdadeiros casos de sucesso empresarial. O progressismo diabólico é um veneno agradável para a carne e promissor para os que ambicionam o trono de Cristo neste mundo, ecoando a sedução da serpente que foi feita aos nossos pais no Éden.

Veja também:
  • Não beba água do esgoto

  • Cristianismos esvaziados do Senhor

  • A religião do esqueleto adornado

  • Faz parte da missão da igreja lidar com questões do seu tempo 

  • Apostasia

  • Líderes eclesiásticos de esquerda

  • Pregação sobre unidade feita por um falso profeta

15/04/2024

A história do mundo corrompido é a história do embate de civilizações.


A proeminência do mal sempre será apenas provisória e parcial, com vitórias pontuais e danos reais mas passageiros ao longo do desenvolvimento da história.

Mas o final da era presente será marcado pelo triunfo do Senhor Jesus Cristo, que em sua primeira vinda cumpriu a função de servo sofredor como Cordeiro de Deus para ser entregue no holocausto da cruz, em contraste com a sua segunda vinda, a volta iminente do Senhor Jesus ressurreto, vitorioso e glorificado, que virá como Leão de Judá em poder e glória para acabar com o tempo presente, julgar o mundo, impor seu severo juízo sobre os réprobos e o seu Reino de justiça com os fiéis.

"...para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai."

(Filipenses, 2: 10, 11)

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A história do mundo corrompido é a história do embate de civilizações, de culturas e de povos com seus interesses, intercalados por tragédias de grandes dimensões que alteram todo o quadro e contribuem para a alternância dos poderes. 

Mas o poder maior e soberano que é exercido sobre tudo e todos é o do Senhor da história, em quem nós, os cristãos, descansamos.

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A história humana é uma história cíclica de alternância de poderes, do surgimento de impérios que dominam reinos mais fracos; de ascenção, glória e queda desses poderes que podem durar anos ou séculos, mas que são sempre transitórios; da sucessão de potências dominadoras de colônias, de vassalos que terão alguns rebeldes que lutarão por liberdade - na maioria das vezes sufocados, vencidos e suprimidos.

Nossa história nesse mundo caído, de caos e sem justiça verdadeira, é a história do opressor, do imperador, do tirano, do comunista, nazista, do multimilionário capitalista impondo suas ambições sobre terceiros, sobre vassalos, e alguns vassalos esperneiam, então a dor lhes é imposta, mas pode ser que alguns consigam justiça...

Os ventos sopram para tempos ruins. Depois da calmaria sempre vem a tempestade. Nunca houve tão duradouro tempo de relativa paz e prosperidade no mundo, mas o atual modelo está ruindo e temos uma massa humana como nunca houve para servir a um novo modelo de império que se aproxima.

Mas, a despeito do caos de um mundo caído, nossas consolações e esperanças residem no fato de que existe um Deus Soberano que é Todo-Poderoso e que jamais deixou de exercer seu domínio numa história que caminha para a glória completa do Senhor Jesus Cristo ao lado do seu povo.

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Israel como "relógio de Deus" na história?

É evidente que o Israel de Deus sempre foi a igreja, os eleitos de Deus que existem dentro e fora do povo judeu. Mas a aliança espiritual estabelecida em Abraão que apontava para a obra do Senhor Jesus coexiste com as promessas feitas à descendência carnal de Abraão.

Então sim, parece-me óbvio e evidente que Deus usou a história de Israel no passado e continua usando essa história de forma especial conforme apontam as Escrituras, especialmente no Antigo Testamento.

De fato, Deus não revoga seus dons e o que Ele decretou será feito.


Karl Barth, o teólogo mais influente do século 20, era um cristão em sintonia com a visão de retorno dos judeus a Sião, terra histórica do povo da Bíblia. De tradição reformada, via a soberania de Deus na história. Em contraste com vários teólogos de tradição sua tradição reformada, que tratam a rejeição de Israel suficiente para quebrar a aliança de Deus com Israel, Barth de fato cria que "o dom de Deus é irrevogável" e que a soberania divina domina a história a despeito das falhas humanas. Para o suíço Barth, que confrontou o nazismo e o liberalismo, a criação do Estado de Israel, em 1948, era uma ‘parábola secular’, um símbolo da ressurreição e do reino de Deus. Conforme Karl Barth, o retorno dos judeus em grandes contingentes para a terra deles, no século anterior, foi cumprimento de profecias bíblicas. Os profetas hebreus previram uma história de Deus com o povo judeu que chega até nossos dias. O teólogo cria que os ossos secos em Ezequiel que tornam à vida (Ez 37) são uma profecia da restauração de Israel a sua terra. Barth advertiu para o fato de que toda nação que se opusesse a Israel não prosperaria a longo prazo.” O grande teólogo sabia que o povo voltaria a Sião para de lá nunca ser mais desarraigado (Am 9). Isso não significa que Israel é perfeito ou que não pode ser desafiado, como qualquer outra nação. Mas, conforme Barth: "o povo escolhido, de um modo que não compreendemos, tem sobre si a mão de Deus, e, quando as nações deparam com ele, é com Deus que deparam.”

Luiz Sayão


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Sobre civilizações antigas.

Pode ser um engano a ideia de que a nossa civilização é a mais desenvolvida na história humana do ponto de vista científico. A história humana não é um contínuo linear, muitos registros se perderam junto com conhecimentos antigos por causa do embate de civilizações e toda sorte de tragédias. O incêndio da grande biblioteca de Alexandria é um exemplo dessas irreparáveis perdas.

O fato é que não conseguimos explicar como construções engenhosas antigas foram feitas, como encaixaram tão perfeitamente pedras brutas que parecem ter sido modeladas, como edificaram as grandes pirâmides e tantas outras façanhas que são tratadas como mitos. Mas, a despeito da falta de respostas convincentes para essas e outras perguntas, o fato é que muitos dos nossos ancestrais dominavam artes e ciências de modos que ainda desconhecemos.

















Veja também:

  • O Senhor da história e o caos aparente.
  • A soberania de Deus em tempos difíceis.


11/04/2024

Meu Senhor Jesus me basta!

 


Meu Senhor Jesus me basta!

É impossível pregar a verdade da Palavra de Deus fielmente se não for no poder do Espírito Santo. O poder do Espírito Santo não é um complemento da pregação fiel, é causa dela e já está presente nela. Sem Ele essa pregação não ocorreria e as nossas atuações estariam limitadas ao poder humano e decadente da carne.

Aliás, o poder do Espírito Santo se comprova, justamente, em que se pregue e viva fielmente a Palavra de Deus, que Ele mesmo inspirou e da qual é o verdadeiro mestre, para que se viva e anuncie a Graça do Senhor Jesus Cristo, o poder do Evangelho. É um milagre compreender a Palavra de Deus em meio a tantos que a distorcem, em meio a tantas mentiras disseminadas pelo mundo. É impossível crer verdadeiramente no Senhor Jesus Cristo senão pela atuação do Espírito Santo no nosso convencimento do juízo, do pecado e da justiça e seria impossível a palavra de Deus produzir em nós a fé necessária se o Espírito Santo não nos iluminasse para compreendermos a verdade que de Deus procede.

A glória do Espírito Santo reside na nossa compreensão de quem é o Senhor Jesus Cristo. Ele é como um holofote que jamais apontou para si mesmo, mas para o Unigênito de Deus e Senhor dos senhores, o Deus encarnado que se fez um de nós para nos salvar com a sua morte substitutiva na cruz. Aquele era o meu lugar, mas o meu inferno foi sofrido pelo meu Salvador para que minhas dívidas fossem pagas, e agora justificado pela fé no Cordeiro de Deus que tirou meus pecados eu fui salvo e adotado pelo Deus-Pai como mais um filho dentre todo o povo que foi comprado pelo sangue de Cristo para vivermos na eternidade desfrutando das glórias do nosso Salvador - agora o Primogênito dentre muitos irmãos!

Portanto, os que anseiam por atuações do Espírito Santo que vão além dessas suas atuações que são eficazes e constantes, os que assim anseiam querem, na verdade, é um misticismo idólatra carnal e pecaminoso porque para Eles a Graça de Deus e o poder do Evangelho não lhes bastam. Eles querem extravagâncias para si mesmos onde deve existir apenas a glória do Cordeiro de Deus.

Porém, para os que foram verdadeiramente iluminados pelo Espírito Santo para reconhecerem ao Senhor Jesus e se submeterem a Ele, essa maravilhosa Graça lhes basta, porque é coisa sublime e incomparável ter sido salvo pelo Senhor Jesus para viver em sua presença para a sua glória e ter verdadeira comunhão com Deus através do Verbo que se faz verdadeiramente conhecido pelas Escrituras.

E todas as coisas boas que podemos experimentar nesta vida não se comparam com as glórias superiores que estão reservadas aos crentes no Senhor Jesus na vida vindoura, quando finalmente veremos o nosso Senhor face a face e desfrutarmos da plenitude do seu triunfo.

03/04/2024

Governo de bandidos

 


Para não esquecer: 

Flávio Dino, sem proteção da polícia, entrando tranquilamente no reduto do crime organizado numa comunidade do Rio de Janeiro.

Um acinte, uma esbórnia!

Agora esse senhor que já foi governador e senador do Maranhão (o Estado mais pobre do Brasil onde governam oligarquias de corruptos e onde esse sujeito fez carreira) e ministro da justiça no atual desgoverno do descondenado, é ministro da suprema corte do judiciário brasileiro - o STF - e é um ministro autodeclarado comunista.

Não por acaso a violência cresce pelo Brasil. O crime organizado se consolida e até mesmo as fugas das prisões de segurança máxima estão aumentando, e com total fracasso nas ações de buscas dos seus fugitivos. Já temos até um bandido que foi descondenado por manobras do STF e que está ocupando o mais alto cargo político do país! Dizem (impõe na marra o Alexandre de Moraes) que a eleição do bandido foi "democrática", mas é impressionante como esse eleito não tem adesão popular e nunca pode sair em público, num claro e reincidente contraste com o presidente que o antecedeu.

Tem como esse país dar certo com autoridades da magnitude desse tal de Flávio Dino, do Lula, do Xandão e de toda essa escandalosa ocupação de indignos nos cargos dos poderes?

Leia os Salmos 58 e 69.

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Minha oração recorrente pelas autoridades:

Que o Senhor tenha misericórdia do povo e dos perversos que estão nos poderes e os converta, arrependidos, ao Evangelho.

Que o Senhor nos abençoe com líderes que tenham temor a Deus, homens capacitados e justos.

Mas se o Senhor não os quiser converter, que despedace aos perversos que transtornam e corrompem a justiça, o bem e a verdade que estão nos cargos de poder. Sejam eles como víboras que tiveram seus dentes quebrados pelas mãos fortes do Todo-Poderoso, como lesmas que derretem e como abortos que não verão a luz do sol a fim de que sejam abertos os caminhos para que homens justos e tementes ao Senhor sejam erguidos aos poderes.

Mas se o Senhor quiser que os perversos sejam mantidos nos cargos dos poderes sem que sejam convertidos, que o Senhor ajude à sua Igreja que é composta pelos verdadeiros crentes, seus eleitos, ainda que sejam poucos, a perseverarem fiéis mesmo diante de severas tribulações num mundo em que os ímpios prosperam em seus cinismos e iniquidades até que o Senhor os confronte e puna severamente no Dia do Juízo.


"Exorto, pois, antes de tudo que se façam súplicas, orações, intercessões, e ações de graças por todos os homens, pelos reis, e por todos os que exercem autoridade, para que tenhamos uma vida tranqüila e sossegada, em toda a piedade e honestidade."

(1 Timóteo, 2: 1, 2)

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Veja também:

  • Salmo 58 e minha oração recorrente pelas autoridades.

https://atitudeprotestante.blogspot.com/2023/07/o-salmo-58-o-desgoverno-lula-e-as.html

  • Guerra ideológica.

https://atitudeprotestante.blogspot.com/2023/11/guerra-ideologica.html

  • Nós avisamos!

https://atitudeprotestante.blogspot.com/2023/11/nos-avisamos.html

01/04/2024

Igreja e vida


 Igreja e vida

Alguém que esteja decidido a seguir ao Senhor Jesus Cristo também deve estar comprometido em caminhar com outras pessoas que também o seguem. Não é possível viver a fé cristã apenas solitariamente, isolado dos demais crentes. A auto-suficiência não é uma característica cristã, isso seria uma evidência de orgulho. A humildade sim é uma característica cristã, a qualidade de se reconhecer limitado e dependente das misericórdias de Deus. Não é possível ser um membro do Corpo de Cristo à parte dos demais membros desse corpo. Um dedo, orelha ou braço amputados são membros mortos. Só se vive a fé de fato quando se é parte atuante na igreja, servindo-a e sendo servido pelos irmãos de fé. A fraternidade e a comunhão são marcas presentes na verdadeira fé.

Mas igreja não é a pífia instituição religiosa que os homens caídos manipulam conforme querem seus desejos mesquinhos e patéticos, nem aquela coisa politiqueira onde muitos soberbos exercem seus jogos cretinos de poder com descarados interesses pelo dinheiro de incautos e não é uma sede de entretenimentos e de ilusões dada às manipulações e misticismos - essas aberrações muito comuns são distorções da igreja. 

Igreja é a congregação dos santos, aqueles pecadores que se reconhecem miseráveis mas que foram alcançados pela Graça redentora do Senhor Jesus Cristo para andarem juntos em crescente santificação, no exercício mútuo de edificação da fé e do aprimoramento da vida tanto individual como coletiva aos pés da cruz do Senhor, tendo o culto a Deus, um ato coletivo, congregacional, como o centro da vida com desdobramentos virtuosos para todas as suas demandas assim como foi a árvore da vida da qual deveríamos nos alimentar para cumprirmos os mandatos que de Deus recebemos, e somente assim podermos cultivar e povoar toda a Terra com a Graça do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.

Não é possível se viver adequadamente perante o Senhor senão como sendo parte da sua igreja. E é exatamente por isso que as igrejas são tão incansavelmente atacadas pelo Diabo, que age de muitas formas para pervertê-la tanto internamente, numa incessante disseminação de mentiras corruptoras nas mais variadas distorções da Palavra de Deus que tem sido propagadas por parte de muitos falsos mestres infiltrados; como também tem sido combatida externamente pelas iniquidades daqueles que tentam neutralizar e impedir o seu ministério. 

Contudo a verdadeira igreja é sustentada pelo seu Senhor e Rei e é mantida e conduzida pelo braço e pela palavra do Todo-Poderoso até que cumpra todos os seus desígnios, até que o Senhor Jesus volte para arrebatá-la para si e impor seu Juízo final a todos os réprobos; pois nem o mundo, nem o Diabo, têm poder de fato sobre a propriedade exclusiva do Senhor por quem Ele derramou o seu sangue na cruz, preço alto com que a comprou e a santificou para si.

Se você de fato ama ao Senhor e crê na sua Palavra, você deve também congregar, deve adorar a Deus junto de outros irmãos e deve caminhar com eles na perseverança fraterna na Palavra de Deus, o caminho de Cristo.


Leia também:

Minha relação de amor e de angústia com a igreja

https://atitudeprotestante.blogspot.com/2024/03/minha-relacao-de-amor-e-de-angustia-com.html

30/03/2024

Não faça imagens de Cristo


Desobedeça ao Senhor, descumpra a sua Lei, faça as coisas do teu jeito desconsiderando a ordem divina de não fazer imagens do Deus que se revela somente pelas Escrituras, numa ação que é sempre soberana do Espírito Santo, uma prerrogativa exclusiva dEle e que tem sido usurpada por homens.

E, apesar da tua prevaricação, insista em enganar a si mesmo e às tuas plateias afirmando que Deus aceita adorações maculadas pelas distorções e pelas rebeliões de muitos porque elas são feitas com a "sinceridade dos corações" - coração que é enganoso e desesperadamente corrupto e corruptor, ou seja, você caiu na cilada do teu próprio engano e não há culto nesse contexto que Deus receba assim como nunca houve um único culto maculado nos relatos das Escrituras que foi aceito por Ele, pelo contrário, todos esses cultos adulterados pelas imaginativas "sinceridades dos corações" acarretaram no juízo divino. Esaú fez um culto a Deus do seu modo, Nadabe e Abiú queriam apenas manter os seus incensários acesos, Uzá teve iniciativa e parecia ter boas intenções ao tentar segurar a arca, Ananias e Safira estavam na igreja e trouxeram suas ofertas (mas não foram inteiramente obedientes) - e todos foram reprovados severamente pelo Deus que requer o nosso culto, a nossa adoração fiel e obediente. Não faça como eles.

Faça a coisa certa! Cultos aceitáveis são liturgias de obediência. Não faça imagens de Cristo, uma profanação muito comum na semana da Páscoa. O Deus-Homem jamais deixou de ser o Deus que se revela apenas pela Palavra. Não atribua formas decadentes àquele que é digno de toda Glória e louvor e que não pode ser reduzido às decadentes imagens feitas pelas mãos nem pelas imaginações caídas dos homens, porque ao fazer isso você rebaixa a glória do Senhor aos padrões baixos de qualquer ídolo.

Obedecer a Deus é melhor do que fazer sacrifícios. Cultos aceitáveis ao Senhor são aqueles que obedecem às suas ordens, cultos cristãos são aqueles que proclamam e obedecem à Palavra de Deus.

1° e 2° Mandamentos 

(Êxodo 20: 3 - 6):

"Não terás outros deuses diante de mim.

Não farás para ti imagem esculpida, nem figura alguma do que há em cima no céu, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra.

Não te encurvarás diante delas, nem as servirás; porque eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam e uso de misericórdia com milhares dos que me amam e guardam os meus mandamentos."

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Ver Jesus,

Como é possível?

Apenas escriturísticamente por iluminação do Espírito Santo e pela fé.

"E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade; e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai."

(João, capítulo 1, verso 14)

"Disse-lhe Jesus: Porque me viste, creste? Bem-aventurados os que não viram e creram."

(João, capítulo 20, verso 29)

"...porque nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade..."

(Colossenses, 2: 9)

"...nestes últimos dias a nós nos falou pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas, e por quem fez também o mundo; sendo ele o resplendor da sua glória e a expressa imagem do seu Ser..."

(Hebreus, capitulo 1, trechos dos versos 2 e 3)

"...fitando os olhos em Jesus, autor e consumador da nossa fé, o qual, pelo gozo que lhe está proposto, suportou a cruz, desprezando a ignomínia, e está assentado à direita do trono de Deus."

(Hebreus, 12: 2)


Veja também:

  • The Chosen não é uma boa ideia:

https://atitudeprotestante.blogspot.com/2023/08/the-chosen-nao-e-uma-boa-ideia.html

  • Pregação sobre os 2 discípulos no caminho de Emaús - uma evidência de que o Senhor Jesus Cristo não é reconhecido pela sua imagem:

https://youtu.be/Vpc_rHo24sQ?si=PrugOltpzE-PHSbP

Páscoa - O sacrifício divino que gera vida e glória.


Chegamos a mais um feriado religioso do nosso calendário, que é repleto de festividades que o brasileiro comum não compreende senão pelo viés de um tipo de cristianismo popular predominantemente católico, sincrético e misturado a diversas tradições regionais que diferem daquele cristianismo que a Bíblia aponta. Estamos às vésperas de mais uma, assim chamada, semana santa e o próximo domingo será a Páscoa.

Talvez, para o brasileiro comum, esta seja uma data especial para “purgar” pecados - afinal, há quarenta dias tivemos o Carnaval, a “festa da carne”, onde se oferece o corpo (com conseqüências para a inteireza da vida) a todo tipo de pecado e ao Diabo e agora é o tempo de se fazer de conta que há preocupação com Deus e com a espiritualidade. Para muitos, as representações teatrais e populares da Paixão, revestidas de influências diversas, resumem-se a práticas culturais de certas tradições e assim, o evento Páscoa e seu significado têm sido reinterpretados em eventos culturais, em tradições muito distantes da realidade. Assim, tanto a Páscoa como o Natal, datas carregadas de significado para a cristandade – a Igreja de Cristo – têm sido deturpadas a ponto de perderem seu sentido original, tendo inclusive personagens-símbolo (coelho da Páscoa e Papai Noel) diferentes daquele que deveria ser o centro não somente nessas datas, mas o Senhor de nossas vidas - Jesus.

A Páscoa, aliás, não é uma data tradicional, culturalizada, apenas em tradições cristãs. É uma data rememorada pela tradição judaica que marca a libertação dos judeus pelo Senhor, por meio do profeta Moisés, da escravidão do Egito.

A 1ª Páscoa foi celebrada sob ordem do próprio Senhor, ordem dada a Moisés e registrada em Êxodo capítulo 12. Os judeus ainda estavam no Egito e na noite em que a 10ª praga, a morte dos primogênitos, se cumpriria, os judeus deveriam estar dentro de suas casas, cumprindo com a exigência do Senhor de imolar um cordeiro, marcar suas portas com seu sangue para que assim a morte não pudesse entrar para ceifar os primogênitos judeus, e além disso, as famílias teriam que comer o cordeiro sacrificado. Cumpriu-se, então, a palavra do Senhor e, ao contrário do que aconteceu aos egípcios, os primogênitos judeus não morreram. Segue-se o Êxodo, a saída dos judeus do Egito rumo à Terra Prometida, sua libertação pelas mãos do Senhor e seu servo Moisés.

Tal fato histórico que originou a tradição judaica de celebrar a Páscoa aponta para outro cordeiro, mais importante e abrangente em seus efeitos como sacrifício para salvar. A Páscoa original teve efeito sobre um povo específico e esse feito apontava para a necessidade da libertação de um povo mais abrangente de um tipo de escravidão igualmente mais abrangente.

A prática de sacrificar um cordeiro e de oferecê-lo em holocausto a Deus é uma prática que remonta à antiguidade bíblica e vemos essa prática num fato decisivo na vida daquele que é chamado de o “pai da fé”, Abraão (Gênesis 22. 8, Romanos 4. 16). Os cordeiros ou outros animais conforme eram possibilitados pelas posses das pessoas eram oferecidos a Deus em holocausto ministrado pelos sacerdotes para a remissão de pecados num tipo de culto a Deus, e isso era feito conforme as exigências da Lei de Deus conforme relata Êxodo 29, para a remissão de pecados, e assim, Deus poderia habitar em meio ao seu povo.

Mas esses holocaustos apontavam para um holocausto definitivo (conforme Hebreus 8), Jesus Cristo, o Deus Todo-Poderoso, criador dos céus e da Terra conforme diz João 1, fez-se homem para ensinar-nos a Verdade (João 14. 6) e para ser o cordeiro sacrificado a Deus em nosso favor (João 12. 27; Atos 8. 32; Isaías 53), o holocausto sobre o qual os pecados do povo de Deus seriam pagos com a morte de Cristo (Romanos 5).

Numa 6ª feira que antecedeu a Páscoa judaica, um dia de profundo sofrimento, Jesus foi traído por um de seus discípulos e vendido a quem o odiava para ser julgado de forma injusta durante a madrugada. Foi ofendido, humilhado, blasfemado, açoitado, condenado pelos judeus e por Roma a um tipo de morte destinada aos malditos, numa morte humilhante, angustiante, exposta a todos, pendurado numa cruz. O próprio Deus o desamparou porque em Cristo estavam todos os pecados, todas as trevas, todo o mal, todo o sofrimento que fazia separação entre os homens e Deus. Ele estava só. Em Cristo, os pecados daqueles que viriam a ser o povo de Deus foram pagos e a inocência dEle diante de Deus foi atribuída a todos os que viriam a crer nEle, os justificando pela fé. Morreu Jesus feito um maldito, o cordeiro foi imolado, o holocausto foi oferecido a Deus e houve trevas ao meio-dia.

Jesus não foi pego de surpresa, Ele conhecia a finalidade da sua vinda e ofereceu-se para ser este cordeiro que salvaria a muitos, tal como os cordeiros do Êxodo livraram os primogênitos Judeus às vésperas do Êxodo. E Ele sabia que a morte não o deteria (João 10. 18). No domingo de Páscoa, o triunfo do Senhor sobre a morte se mostrou com a ressurreição de Cristo! O Senhor está vivo e assim como Ele ressuscitou, todo aquele que nEle crer também ressuscitará para viver eternamente em sua glória (João 20; I Coríntios 15; João 6. 40) e essa é a nossa celebração: O Senhor Jesus está vivo, Ele vive e reina para sempre e nós, os que cremos, estaremos com Ele! 40 dias após a sua ressurreição, o Senhor Jesus reassumiu seu Trono à destra do Pai em sua Glória e rege todo o Universo até que o atual estado de coisas, comprometido pelo pecado seja refeito numa nova criação onde aqueles que em Cristo creram reinarão ao seu lado em glória!

A Páscoa verdadeira é o sacrifício eficaz de Cristo para a salvação de todo aquele que nEle crê e a consequência imediata disso é a devoção diária à Ele, e não uma comoção passageira de uma data culturalizada, tradicional.

Por isso posso dizer: Feliz Páscoa, sirva a Jesus!

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A nossa Páscoa.

Você sabe por que o Deus Todo-Poderoso enviou seu único Filho, Jesus Cristo, para este mundo?

1) Porque somente Jesus tem poder para lidar com o pecado que nos degrada e condena:

Jesus existia com o Pai desde toda a eternidade, Ele é a segunda pessoa da Trindade (o Pai, o Filho e o Espírito Santo) e participou ativamente da criação do universo.

Mas a criação foi corrompida pelo pecado em atos continuados de rebelião que nós, seres humanos, seres que foram criados à imagem e semelhança de Deus e a quem foi dada a missão de cuidar da criação divina, praticamos contra Deus e contra a sua Lei. Por isso fomos condenados ao banimento da sua presença e o mal resultante desse banimento degradou a nossa existência, a nossa essência, o nosso mundo e o nosso destino. A partir da nossa realidade decadente, com os nossos sentidos e a nossa racionalidade degradados, Deus tornou-se para nós num mistério desconhecido e completamente inatingível e as nossas vidas não correspondem à vida em seu estado de plenitude que fomos feitos para ter. Somos apenas um distorcido e decadente reflexo de algo que o pecado arrancou de nós e por isso estamos destinados à destruição tal qual um esboço feito num papel que será descartado. Vivemos num limbo de perdição e estamos destinados à completa desolação da ausência completa de Deus e sob o seu juízo.

Diante dessa realidade, nós nada podemos fazer para nos salvar. Mas aquele que nos criou à sua imagem, Jesus, esse pode nos salvar. E porque ele ama a sua criatura humana ele já fez tudo o que era necessário ser feito para salvar-nos do juízo iminente.

2) Porque somente Jesus poderia pagar as dívidas dos nossos pecados diante de Deus:

O pecado é rebelião que trás condenação a quem o pratica. Deus é perfeito e como parte da sua perfeição está a sua santidade, uma pureza plena que não admite o mal e que o repele. A natureza de Deus é incompatível com a nossa natureza degradada pelo pecado, somos inimigos enquanto o pecado fizer parte do que somos, pois o pecado e a santidade são excludentes e como a santidade é mais poderosa que o pecado ela o consome tal como o fogo que consome impurezas. Porém Deus nos ama e nos quer junto de si e por isso Ele fez o que era necessário ser feito para nos aproximarmos dele, para nos salvar.

Jesus Cristo veio a este mundo como homem, nascido da virgem Maria, com uma missão específica: MORRER POR PECADORES.

Jesus ensinou seus discípulos as verdades de Deus para que eles as ensinassem para outras pessoas, mas Ele agiu para fazer com que o seu povo fosse salvo das condenações eternas do pecado quando Ele mesmo assumiu as nossas culpas diante de Deus e arcou com as consequências dos nossos pecados diante do Justo Juiz. Jesus fez isso para podermos receber o perdão quando a justiça de Cristo for imputada a nós ao manifestarmos a nossa fé nele, na nossa justificação pela fé - ao crermos em Cristo nós somos reconciliados com Deus e recebemos como presente, um ato da Graça divina, as consequências dos atos praticados por Jesus por nós. No caso dos que crêem em Jesus, pessoas pecadoras como quaisquer outras, a santidade do Senhor lhes é atribuída porque Cristo pagou pelos seus crimes diante da Lei divina e com o seu sangue os comprou para si. Jesus morreu na cruz para que com a sua agonia e morte nós, os que crêem, fôssemos livrados do inferno do banimento de Deus e fôssemos plenamente reconciliados com Ele. Por causa de Cristo nós recebemos a vida plena e eterna que é reintegrada ao plano inicial de sermos a sua imagem e semelhança.

3) Porque somente Jesus poderia vencer as forças do pecado, da morte e do inferno.

Ao assumir as culpas dos pecadores Jesus tomou sobre si todas as consequências do pecado, todo sofrimento, dor, maldição, desolação e todo mal consequente do banimento de Deus, que é a fonte de toda verdade e de todo bem. E Jesus foi fiel à sua missão de ser um cordeiro enviado ao matadouro, o perfeito holocau1sto, até o fim, até a sua morte na cruz maldita.

Mas por ser Santo, por não ser um pecador, por ser o próprio Deus encarnado, a manifestação perfeita do Deus Todo-Poderoso neste mundo que foi feita diante dos homens, a morte não o pôde deter e ao terceiro dia Jesus triunfou da morte, do pecado e do inferno ao ressuscitar dentre os mortos e reassumir o seu trono de Glória como o cordeiro de Deus que tira os pecados do mundo e que comprou com o seu próprio sangue as vidas de muitos homens e mulheres, velhos e jovens para estarem por toda a eternidade diante da Glória do Deus que agora lhes é conhecido e a quem chamam de Pai. Assim como Cristo venceu, nós, os que cremos e que fomos reconciliados com Deus, venceremos também!

Páscoa é o ato de um inocente morrer no lugar de um criminoso que estava condenado à morte para que esse criminoso seja livrado de pagar pelos seus crimes.

A nossa Páscoa é o fato de que o Senhor e salvador Jesus se fez homem para oferecer-se como sacrifício, morrendo em nosso lugar na cruz. Dessa forma, as nossas dívidas foram pagas diante do Justo e Santo Deus, recebemos o seu perdão e fomos transformados em Filhos de Deus em semelhança ao seu Filho Jesus.

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Celebrando a Páscoa

Quando nós, cristãos, celebramos a vitória do Senhor Jesus sobre a morte, sobre o pecado e sobre o inferno através da sua ressurreição após sua morte na cruz?
Em todos os domingos, dias do Senhor em que os crentes se reúnem para a adoração a Deus.

E quando nós celebramos a Páscoa cristã, a partilha da mesa do Senhor que por Ele mesmo foi ordenada?
Em todas as vezes que celebramos a santa ceia do Senhor Jesus, comendo do pão que representa a partilha do seu próprio corpo que nos foi dado e bebendo do vinho que representa o derramamento do seu sangue para a nossa redenção, e assim anunciamos a sua morte até que Ele venha.

Não há nada de especial, nem nenhum destaque espiritual, na data da Páscoa, uma festa do Antigo Testamento que caducou, que perdeu suas funções litúrgicas com a obra da cruz que essa festa religiosa prefigurava.